26 de mar. de 2012

Ressuscita Porto Alegre!

O Início.
Por ocasião do Descobrimento a região onde se ergue Porto Alegre era habitada pelos grupos indígenas GuaranisCharruasMinuanos e Tapes. Com o estabelecimento do Tratado de Tordesilhas em 1494, e com a posterior descoberta do Brasil em 1500, cujo território ficava dividido pela linha demarcada pelo Tratado, a região sob domínio português terminava na altura de Laguna, em Santa Catarina, ficando o Rio Grande do Sul sob domínio espanhol.[2]
Contudo, com a União Ibérica, entre 1580 a 1640, estes limites tornaram-se relativamente inócuos. Havendo pouco interesse da metrópole por estas terras, diversos desbravadores portugueses começaram a se estabelecer espontaneamente perto do litoral, e quando Portugal recobrou sua independência, em 1640, já havia muitas estâncias na região, especialmente ao norte da Lagoa dos Patos e junto à desembocadura do rio Jacuí. Em 1680 os portugueses fundaram no Uruguai a Colônia do Sacramento, hoje cidade de Colônia, e o litoral riograndense passou a ser percorrido intensamente por eles como caminho para abastecimento da colônia e como forma de garantir a posse do território.
Em 1750, após a assinatura do Tratado de Madrid, ordenou-se ao governador de Santa Catarina, Manoel Escudeiro de Souza, que enviasse ao Porto do Viamão uma leva dos casais que estavam para chegar dos Açores. Em 1751 foram selecionadas 60 famílias, perfazendo um total de cerca de 300 pessoas, que chegaram ao local em janeiro de 1752, sendo encaminhadas a terras já demarcadas no Morro Sant'Anna. Mas o local era pobre em fontes de água e foi abandonado, tendo a população se fixado junto do porto, que por esta razão passou a ser conhecido como Porto dos Casais. Em 1752 chegou nova leva de açorianos, que se juntaram a cerca de 60 milicianos do destacamento do Coronel Cristóvão Pereira de Abreu, para cá enviados a fim de dar proteção e assistência aos habitantes. Junto com a tropa veio o primeiro religioso, um capelão militar Carmelita, Frei Faustino Antônio de Santo Alberto. Ainda em 1752, Jerônimo de Ornellas, sentindo-se prejudicado com a ocupação, pelos açorianos, da ponta da península, vendeu as suas terras a Ignácio Francisco, embora na Carta de Confirmação de sua sesmaria constasse a obrigação de deixar meia légua a partir do lago em direção ao interior como área de uso público. A área foi então desapropriada e disponibilizada legalmente para os colonos já assentados, mas a partilha e entrega efetiva dos lotes rurais individuais só aconteceria em 1772. O primeiro logradouro construído foi o cemitério, na beira do Guaíba e nas proximidades daPraça da Harmonia que, em seguida, foi transferido para o Morro da Praia, atual Praça da Matriz 



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