2 de jul. de 2011

Nações Unidas discutirá políticas para educação no mundo

Responder a pergunta sobre como ampliar o acesso à educação para todas as pessoas no planeta será o foco da conferência promovida pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). O encontro ocorrerá na próxima semana, em Genebra, onde estarão presentes representantes de governos, organizações internacionais, sociedade civil e academia.

Com base nos dados de 2008, cerca de 17% dos adultos do mundo, quase 800 milhões de pessoas, não possuem habilidades básicas de alfabetização. O número de crianças em idade escolar sem frequentar locais de ensino também é elevado (67 milhões) e, apenas na África Subsaariana, 10 milhões de jovens abandonam a escola ano a ano.

Além dos desafios numéricos, existem especificidades para cada região. “Na África, a principal preocupação é com o acesso de pessoas marginalizadas”, disse a Diretora do Escritório de Apoio e Coordenação do ECOSOC, Nikhil Seth. A abordagem é diferente da adotada em países da América Latina e o Caribe, onde os problemas não estão necessariamente na educação primária.

No caso desse continente é preciso travar uma “luta pela igualdade”. Segundo Seth, a questão de fundo é como melhorar o ensino secundário e superior para garantir maior qualidade de ensino e melhores resultados.

As experiências aprendidas por outros países também serão apresentadas durante o encontro. Ao todo, onze nações – Bangladesh, Bielorrússia, Alemanha, Malawi, Ilhas Maurícias, México, Paquistão, Catar, Senegal, Turquia e Venezuela – vão contar as lições aprendidas e as dificuldades encontradas em suas políticas de desenvolvimento.

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