29 de jun. de 2011

África registra maior seca dos últimos 60 anos

                               
Aumentou para 10 milhões o número de pessoas atingidas pela crise alimentar no Chifre da África em função da prolongada seca na região. Em algumas áreas do Djibuti, Etiópia, Quênia, Somália, Etiópia e Uganda o fenômeno já é considerado o pior em 60 anos, afirma o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) .
Na tentativa de fugir da seca e da alta nos preços dos alimentos, os fluxos de refugiados atingiram uma média de 15 mil deslocados por mês. Muitos buscam assistência nos campos da Etiópia e no Quênia, onde estão os maiores campos de refugiados do mundo. Entre as crianças, o cenário é pior: quase metade chega desnutrida. Em alguns distritos, a taxa de desnutrição é o dobro do limiar de emergência.
“Embora os conflitos sejam uma realidade na vida dessas pessoas, é a seca que as têm levado ao limite. Muitas andaram por dias, estão esgotadas, com a saúde debilitada, desesperadas por comida e água, chegando em uma condição pior do que a habitual “, atualizou o OCHA.
A agência alertou ainda para o aumento nos preços dos alimentos. No Quênia, por exemplo, as áreas afetadas pela seca registram valores até 80 % mais caros em comparação à média dos últimos cinco anos.

NOTÍCIA EXTRAIDA DA ONU BRASIL

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